bela ou feia,
vem sempre aranha
que tece teia.
Ingénua e insegura,
pobre rosa,
és sempre pura.
De botão te fizeste flor,
mas qual o preço da beleza?
A Dor!
Pobre flor,
quanto mais bela
mais esmurece,
pois só há amor
que a entristece.
Abre os olhos
pois já não és botão,
abre os olhos
e agarra uma mão.
Pobre rosa,
bela ou feia,
vem sempre aranha
que tece teia.
Ana Lúcia Pereira

Sem comentários:
Enviar um comentário