bem devagarinho
e a memória não esquece
aquele murmurinho...
Tudo vai embora sem explicação,
tudo desaparece numa vasta escuridão...
E há dias em que sofrer
é apenas uma dica
da vida que há para viver...
Ficar sentada à espera?
Correr e não esperar?
Qual será a era
que me vai abrandar?
O coração pulsante,
o estômago revoltante,
a cabeça a girar
e o corpo a pairar...
Uma enorme falta de ar...
Um nó na garganta,
um sufoco silencioso,
um tremer que já não espanta
e um olhar tendencioso...
Mas esta revolta interior
bem silenciosa
abafa a dor
e não me deixa falar em prosa...
Aos pouquinhos degradante,
podre, sem triunfo,
a da vida amante
perdeu o trunfo!!!
FAREWELL, ATÉ À VISTA,
ATÉ AO DIA DA CONQUISTA!!!
Ana Lúcia Pereira

Sem comentários:
Enviar um comentário